Ah, quanta saudade de Paraty, era tão bom quando a gente saia por ai, sem rumo(ou melhor, rumo a Paraty que era o nosso preferido. rs), sem hora pra voltar... Só com a intenção de sentar em um bar com as amigas e beber a noite toda, falar besteiras, falar de como nossas vidas amorosas são um desastre e como todos os homens são iguais, convencer seguranças de boates a te deixar entrar sem pagar usando a desculpa que só quer ir ao banheiro e só sair depois de horas quando já não tem mais nada que nos interesse por lá... No banheiro mesmo, na maioria das vezes a gente nem se dava ao luxo de entrar... afinal, era mais divertido caçar uma esquina, ou ir aos carros estacionados na praia mesmo. fora a aventura que era andar sobre aquelas pedras, que depois de uma certa hora, ou devo dizer certos copos, parecia que tomavam vida própria... se mexiam, saltavam, tornando quase impossível se equilibrar!
Ai as ruas de Paraty, era uma verdadeira aventura passar por elas, conhecer gente nova, gente louca, pior que a gente as vezes.. coisa de bêbado sabe? Sair falando com gente que você nunca viu na vida...tirar fotos, pegar msn, orkut.
Como esse tempo era bom, beber gabriela nos festivais da pinga até seu estômago pedir socorro e depois comer aquele belo hamburguer para enfim ir pra rodoviária esperar o ônibus de 4:40.
Isso quando a gente não emendava e pagava outro ônibus só pra poder tomar café e ver o sol nascer em Trindade como eu mesma já fiz certas vezes...
Mas no final, estamos novamente em casa, acordando com uma puta ressaca, tentando lembrar quem são as pessoas da foto e torcendo pra que elas tenham uma memória melhor que a sua e entrem em contato.
É o tempo passa e só ficam as lembranças mesmo, por isso temos que aproveitar ao máximo enquanto está acontecendo, porque a noite poder ser tão boa, mas tão boa, que você pode nem lembrar dela depois... Principalmente certas memórias fracas e cançadas como a minha. rs
Paraty, Paraty... qualquer dia desses pego o ultimo 'buzão' e corro pra matar a saudade daí.
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